O Dia de Ação de Graças, celebrado nesta quinta-feira, 28 de novembro, representa muito mais que um simples feriado no calendário americano.
Esta data carrega uma história extraordinária de sobrevivência, perseverança e união entre povos diferentes, que se transformou em uma das celebrações mais significativas da cultura norte-americana.
A história que iniciou uma tradição
A história do Dia de Ação de Graças começa em setembro de 1620, quando o navio Mayflower partiu do porto de Plymouth, na Inglaterra. A bordo, 102 passageiros enfrentavam condições precárias em busca de liberdade religiosa. Durante 66 dias, atravessaram o Atlântico enfrentando tempestades violentas, escassez de alimentos e doenças. O espaço era tão apertado que os passageiros mal podiam se movimentar ou tomar banho.
Quando finalmente avistaram terra, em novembro de 1620, não estavam preparados para o que encontrariam. O inverno norte-americano, muito mais rigoroso que o europeu, castigou os colonos despreparados. Sem abrigos adequados e com poucos suprimentos, muitos permaneceram no navio durante os primeiros meses. As consequências foram devastadoras: doenças como escorbuto e pneumonia se espalharam rapidamente. Ao final daquele primeiro inverno, apenas 51 dos 102 passageiros originais haviam sobrevivido.
O encontro que mudou o destino dos colonos
A primavera de 1621 trouxe uma surpresa que mudaria para sempre o destino dos sobreviventes. Em março, um nativo americano chamado Samoset entrou no acampamento dos colonos e, para espanto de todos, os cumprimentou em inglês. Dias depois, apresentou-lhes Squanto, outro nativo que falava inglês fluentemente por ter sido anteriormente levado à Inglaterra como escravo.
Squanto tornou-se muito mais que um intérprete - ele foi o verdadeiro salvador dos colonos. Ensinou-lhes técnicas vitais de sobrevivência: como cultivar milho usando peixe como fertilizante, onde encontrar as melhores áreas para pesca, quais plantas eram seguras para comer e quais eram venenosas. Também ajudou a estabelecer um tratado de paz com a tribo Wampanoag, liderada pelo chefe Massasoit, que durou mais de 50 anos.
A primeira celebração
O outono de 1621 trouxe uma colheita surpreendentemente abundante. Os colonos, agradecidos por sua sobrevivência e prosperidade, organizaram uma celebração que durou três dias. O governador William Bradford enviou quatro homens para caçar aves selvagens. O chefe Massasoit, ao saber da festa, apareceu com 90 guerreiros Wampanoag, trazendo cinco cervos como contribuição para o banquete.
Diferente do que muitos imaginam, o cardápio daquela primeira celebração era bem diferente do atual. Registros históricos indicam que havia:
- Aves selvagens (patos, gansos e possivelmente perus)
- Cervos
- Peixes e mariscos
- Milho cozido
- Abóboras e outras verduras nativas
- Frutas secas e nozes
A evolução de uma tradição nacional
Nos anos seguintes, celebrações de agradecimento tornaram-se comuns nas colônias, mas aconteciam em datas diferentes. A unificação da data tem uma heroína improvável: Sarah Josepha Hale, editora da revista Godey's Lady's Book. Durante 36 anos, ela conduziu uma incansável campanha, escrevendo para governadores e presidentes, defendendo a criação de um feriado nacional de Ação de Graças.
Seu esforço finalmente deu resultado em 1863, em meio à Guerra Civil Americana. O presidente Abraham Lincoln, buscando unificar uma nação dividida, estabeleceu o Dia de Ação de Graças como feriado nacional, a ser celebrado na última quinta-feira de novembro.
As tradições da mesa moderna
O cardápio tradicional do Dia de Ação de Graças evoluiu significativamente ao longo dos séculos. O peru, ausente nos registros da primeira celebração, tornou-se o símbolo máximo da festa. Estima-se que cerca de 46 milhões de perus sejam consumidos todos os anos nesta data nos Estados Unidos.
O preparo tradicional inclui:
Peru assado:
- Temperado com ervas frescas
- Recheado com pão de milho e ervas
- Regado constantemente com seu próprio molho
- Assado lentamente por várias horas
Acompanhamentos tradicionais:
- Molho de cranberry (oxicoco)
- Purê de batatas com gravy
- Batata doce com marshmallow
- Vagem com amêndoas
- Pão de milho
- Torta de abóbora
- Torta de maçã
Rituais modernos e tradições familiares
O Dia de Ação de Graças moderno é rico em rituais significativos. A manhã geralmente começa com a Parada da Macy's em Nova York, uma tradição iniciada em 1924. O evento, que atrai mais de 3,5 milhões de espectadores às ruas e 50 milhões pela televisão, apresenta carros alegóricos elaborados, bandas marciais e os famosos balões gigantes.
O football americano é parte integrante da celebração. A tradição começou em 1876, com um jogo entre Yale e Princeton. Hoje, a NFL (Liga Nacional de Futebol Americano) programa jogos especiais neste dia, que são assistidos por milhões de pessoas durante as festividades.
O fenômeno cultural da Black Friday: do caos local ao evento global
O que começou como um simples termo usado pela polícia da Filadélfia para descrever o tráfego intenso após o Dia de Ação de Graças transformou-se em um dos maiores eventos de consumo do mundo.
Dessa forma, a Black Friday quebrou fronteiras americanas e revolucionou a maneira como as pessoas compram e se preparam para as festas de fim de ano em diversos países.
Nos anos 1960, as ruas do centro da Filadélfia ficavam completamente congestionadas no dia seguinte ao Dia de Ação de Graças.
A combinação de consumidores ávidos por promoções pré-natalinas e torcedores se dirigindo ao tradicional jogo de futebol americano entre Army e Navy criava um verdadeiro caos urbano. Os policiais, frustrados com a situação, começaram a chamar o dia de "Black Friday" - uma sexta-feira que trazia dor de cabeça para as autoridades.
Com o passar do tempo, os comerciantes locais viram uma oportunidade de transformar essa conotação negativa em algo positivo. Reinterpretaram o termo "black" associando-o à mudança do vermelho (prejuízo) para o preto (lucro) nos livros contábeis. A estratégia funcionou tão bem que a data se estabeleceu como o início oficial da temporada de compras natalinas nos Estados Unidos.
O impacto econômico nos Estados Unidos é simplesmente impressionante. Em 2022, apenas em vendas online, os americanos gastaram $9,12 bilhões, superando recordes anteriores. As lojas físicas também registram números extraordinários, com mais de 155 milhões de americanos participando das promoções anualmente. Em média, cada consumidor gasta cerca de $430 durante o evento, e aproximadamente 30% das vendas anuais do varejo acontecem entre a Black Friday e o Natal.
A globalização do fenômeno transformou uma tradição local em um evento mundial. No Brasil, por exemplo, a Black Friday se estabeleceu como o maior evento de vendas do país, movimentando bilhões de reais anualmente. Em 2022, apenas no comércio eletrônico brasileiro, as vendas ultrapassaram R$4,8 bilhões. O Reino Unido, que adotou a tradição em 2010, vê movimentações superiores a £9 bilhões durante o período promocional.
O comportamento do consumidor mudou drasticamente com a evolução da Black Friday. As pessoas agora planejam suas compras com meses de antecedência, pesquisando preços, criando listas de desejos e estabelecendo orçamentos específicos para a data. A tecnologia facilitou esse processo com aplicativos de comparação de preços, alertas de ofertas e sistemas de cashback, tornando o consumidor mais informado e estratégico em suas decisões de compra.
As tendências modernas mostram uma expansão do conceito original. O que era apenas uma sexta-feira de promoções transformou-se em períodos cada vez mais longos, como a Black Week ou mesmo o Black November. O Cyber Monday surgiu como um complemento focado em vendas online, e muitas empresas já começam suas promoções semanas antes da data oficial.
Em menos de 60 anos, a Black Friday passou de um termo pejorativo usado pela polícia da Filadélfia a um fenômeno global que movimenta bilhões de dólares e influencia comportamentos de consumo em todo o mundo. Sua evolução contínua reflete as mudanças na sociedade e no comércio, mantendo-se relevante e adaptável às novas demandas dos consumidores modernos.
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