Principais sinais de autismo em crianças: Veja quais são!

Principais sinais de autismo em crianças: Veja quais são!

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O autismo, formalmente conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição neurológica complexa que afeta a capacidade de uma pessoa de comunicar-se e interagir com outros e a importância de compreender os sinais de autismo baseia-se no impacto significativo que um diagnóstico precoce e a intervenção podem trazer.

Dessa forma, saber identificar os sinais de autismo pode não apenas alterar a trajetória de vida de uma criança, mas também influenciar positivamente a dinâmica familiar e contribuir para uma sociedade mais consciente e acolhedora.

Desmistificando o espectro autista: O que todos nós devemos saber 

Muitas vezes, pais e cuidadores podem ter concepções equivocadas sobre o espectro autista, sinais de autismo, o que pode levar a mal-entendidos e  até estigmas. 

Nesse contexto, é muito importante que todos estejam informados sobre o que realmente significa o autismo para melhor compreender e apoiar suas crianças. Aqui estão alguns pontos-chave:

  • Diversidade de manifestações: O espectro autista é amplo e cada indivíduo apresenta um conjunto único de habilidades e desafios. Algumas crianças podem ter habilidades verbais excepcionais, enquanto outras podem ter dificuldades significativas na comunicação.
  • Não é uma Doença: Autismo não é uma doença, mas sim uma condição neurológica que perdura por toda a vida. Portanto, não é algo que se possa "curar", mas com o apoio adequado, a pessoa pode florescer.
  • Intervenção precoce é tudo: Reconhecer os sinais de autismo e buscar intervenção precoce pode fazer uma diferença significativa no desenvolvimento da criança. Terapias e suportes educacionais individualizados podem ajudar a desenvolver habilidades sociais, comunicativas e de aprendizagem.
  • Respeito à individualidade: Respeitar as preferências e necessidades individuais da criança é crucial. Pressionar a criança para se conformar a padrões típicos de comportamento pode ser contraproducente.
  • A importância do suporte: O acompanhamento por profissionais especializados pode auxiliar tremendamente. Isso inclui psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos.

A informação é uma ferramenta poderosa para que consigamos quebrar as barreiras do preconceito que ainda pairam quanto o assunto é autismo e para que possamos acolher nossas crianças em um ambiente de mais  aceitação e compreensão! 

Sinais de autismo em crianças

Sinais de autismo: Atrasos na fala e na comunicação

O desenvolvimento da fala e da comunicação social são aspectos críticos do desenvolvimento infantil. 

Assim, crianças no espectro do autismo frequentemente manifestam atrasos significativos nesses domínios. Enquanto alguns podem não falar nada ou muito pouco, outros podem começar a falar na idade apropriada mas depois perdem habilidades linguísticas. 

Essa regressão na fala é motivo de atenção e, muitas vezes, um dos primeiros sinais observados por pais ou cuidadores.

Os atrasos na fala e na comunicação podem se manifestar através de diversos comportamentos, tais como:

  • Fraco ou nenhum contato visual;
  • Falta de balbucio social, como a imitação de sons ou expressões faciais dos pais;
  • Dificuldade para iniciar ou manter uma conversa;
  • Uso limitado de gestos para comunicar, como apontar ou acenar;
  • Repetição de palavras ou frases fora de contexto, conhecido como ecolalia.

Desse modo, é importante notar que os atrasos na fala podem variar amplamente entre crianças com autismo. 

Enquanto algumas podem apresentar uma fala não funcional ou gestos substitutivos, outras podem desenvolver habilidades de fala mas ainda assim lutar com a aplicação prática da linguagem em situações sociais.

Os profissionais recomendam a avaliação precoce das habilidades de fala e linguagem se há suspeitas de autismo. 

Esse acompanhamento pode ser realizado por médicos, psicólogos ou fonoaudiólogos especializados. Identificar essas dificuldades no início permite a implementação de intervenções terapêuticas que podem auxiliar significativamente no desenvolvimento da comunicação da criança.

Sinais de autismo: Desafios em interações sociais

O espectro autista inclui uma gama de desafios nas interações sociais, reconhecíveis frequentemente em crianças. 

Assim, é fundamental compreender que estes desafios não são uma escolha ou uma questão de temperamento, mas sim características intrínsecas do transtorno.

Crianças com autismo podem apresentar:

  • Respostas limitadas ou incompatíveis a estímulos sociais: Estas crianças podem parecer indiferentes ou desinteressadas quando chamadas pelo nome ou ao interagir com outras pessoas.
  • Dificuldade em estabelecer contato visual: O contato visual, um indicador de atenção e engajamento social, pode ser raro ou transitório em crianças autistas.
  • Pouca ou nenhuma imitação de gestos ou expressões faciais: Comuns durante o desenvolvimento, a imitação de sorrisos, aceno de cabeça ou outros gestos sociais pode ser ausente.
  • Problemas em compartilhar interesses ou realizar atividades conjuntas: Preferência por brincar sozinhas ou a falta de iniciativa para compartilhar experiências pode ser notada.
  • Dificuldade em compreender sentimentos alheios: A empatia e a interpretação de emoções ou expressões faciais podem ser áreas complicadas.

De qualquer modo, vale ressaltar que cada criança com autismo é única, e a intensidade dos sinais de autismo pode variar. 

A atenção a esses detalhes é crucial para o reconhecimento precoce do transtorno, permitindo a busca por orientação e suporte especializados, que são essenciais para o desenvolvimento e bem-estar da criança.

Sinais de autismo - isolamento

Sinais de autismo: Comportamentos repetitivos e interesses restritos

Uma característica marcante em muitas crianças com autismo é a adoção de comportamentos repetitivos e a manifestação de interesses por vezes muito restritos. De fato,  esse é um dos sinais de autismo mais claros que temos. 

Dessa maneira, eles podem se traduzir numa série de maneirismos motores ou rituais que a criança sente a necessidade de executar de forma constante e repetida. Por exemplo:

  • Estereotipias motoras: Movimentos repetitivos da mão, balançar do corpo, andar nas pontas dos pés;
  • Ecolalia: Repetição de palavras ou frases ditas por outras pessoas;
  • Alinhamento: Organizar objetos em filas ou padrões específicos sem um jogo simbólico envolvido;
  • Rituais: Seguir uma rotina exata, ficando extremamente perturbada com mudanças, por menores que sejam.

Interesses restritos podem significar uma fascinação intensa por temas específicos, como trens, dinossauros, sistemas astronômicos ou quaisquer outros temas que a criança possa apresentar uma paixão exclusiva.

Geralmente há uma dificuldade em compartilhar ou discutir outras temáticas fora desse escopo de interesse.

Estas características podem ser observadas em diferentes intensidades e nem todas as crianças com autismo irão manifestá-las de maneira idêntica. 

E, quando combinados com outros sinais de autismo, podem contribuir para a identificação do Transtorno do Espectro Autista (TEA). 

Assim, é essencial o acompanhamento de profissionais da saúde e educação para ajudar a criança a desenvolver outras áreas de interesse e habilidades, bem como proporcionar estratégias que contribuam para adaptações de comportamentos mais funcionais.

Sinais de autismo: Dificuldades em compartilhar atenção ou emoções

Outro dos sinais de autismo mais conhecidos que temos reside na dificuldade em compartilhar atenção ou emoções com outras pessoas. Este aspecto do desenvolvimento é frequentemente denominado como "atenção conjunta". Que pode ser entendida como: 

  • Falta de gestos indicativos: A criança pode não apontar objetos ou eventos para compartilhar experiências com outros. Em um ambiente familiar ou social, isso pode ser percebido pela ausência de gestos que tentam chamar a atenção de alguém para algo interessante ou importante.
  • Ausência de expressões faciais correspondentes: Frequentemente, crianças com autismo não exibem expressões faciais que normalmente acompanhariam a alegria ou a excitação de compartilhar experiências. A empatia emocional pode estar comprometida, e sinais sutis de contentamento ou afeto podem não estar presentes.
  • Preferência por atividades solitárias: Pode-se notar uma preferência clara da criança por brincar sozinha em vez de buscar interação com colegas ou familiares. Mesmo quando estão em grupos, crianças com autismo podem parecer desinteressadas em participar ou compartilhar o momento.
  • Dificuldade no contato visual: Durante interações, um contato visual pobre ou evitativo pode ocorrer, o que dificulta ainda mais a partilha de emoções e a comunicação não-verbal.

Esses sinais de autismo podem variar em intensidade e não são exclusivos apenas do autismo. No entanto, quando observados em conjunto com outros indicadores e persistindo ao longo do tempo, podem ser um sinal de alerta para procurar a orientação de profissionais especializados.

De qualquer maneira, a Intervenções precoces podem facilitar o desenvolvimento de habilidades sociais e de comunicação, fundamentais para compartilhar atenção e emoções. 

É importante que os pais e educadores estejam atentos e prontos para oferecer suporte adequado às crianças que apresentam esses sinais. 

Sinais de autismo - hiperssensibilidade

Hipersensibilidade ou Hipossensibilidade Sensorial

Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) muitas vezes experimentam sensibilidades sensoriais atípicas, que são distintas em cada caso. 

Estas sensibilidades podem se apresentar como hipersensibilidade ou hipossensibilidade aos estímulos sensoriais. 

Entender a natureza e os exemplos destas reações sensoriais pode ajudar a identificar um dos sinais de autismo.

  • Hipersensibilidade sensorial: A hipersensibilidade é caracterizada por uma sensibilidade aumentada aos estímulos sensoriais do ambiente.
    • Crianças com hipersensibilidade podem se sentir incomodadas ou doloridas com ruídos que parecem toleráveis para outros, como o barulho de um aspirador de pó ou o som alto de um alarme.
    • No tato, podem mostrar aversão a certas texturas de roupas ou rejeitar o contato físico, como abraços.
    • Em relação à visão, luzes fortes ou piscantes podem ser problemáticas, e algumas crianças podem preferir ambientes com iluminação suave.
    • A hipersensibilidade também pode afetar o paladar e o olfato, fazendo com que a criança seja seletiva com alimentos e incomodada por odores que outras pessoas mal percebem.
  • Hipossensibilidade sensorial: Por outro lado, a hipossensibilidade envolve uma resposta diminuída aos estímulos sensoriais.
    • Crianças hipossensíveis podem buscar sensações adicionais, como balançar-se intensamente ou girar em círculos.
    • Podem não perceber que estão sendo tocadas a menos que seja com uma pressão considerável.
    • Além disso, podem exibir fascínio por luzes, girar objetos ou fixar o olhar em detalhes visuais de forma prolongada.

Avaliar a resposta ao ambiente sensorial de uma criança é essencial para o diagnóstico e suporte ao autismo. 

Assim, pais e profissionais precisam estar atentos a estas diferenças, pois elas podem afetar significativamente a aprendizagem e o comportamento da criança no dia a dia.

 Intervenções, como a integração sensorial realizada por terapeutas ocupacionais, podem auxiliar na adaptação e no manejo dessas sensibilidades sensoriais.

Estratégias de Apoio e Intervenção Precoce

A intervenção precoce no autismo é fundamental para melhorar o desenvolvimento e o prognóstico da criança. As estratégias de apoio e intervenção devem ser adaptadas às necessidades individuais de cada criança e podem incluir:

  • Terapia Comportamental: A Análise Aplicada do Comportamento (ABA) é uma terapia baseada em evidências que reforça comportamentos desejáveis e reduz comportamentos problemáticos.
  • Terapias de Comunicação: Terapia da fala e uso de sistemas de comunicação alternativos, como os dispositivos de comunicação assistida, ajudam a melhorar habilidades verbais e não verbais.
  • Terapias Educacionais: Programas educacionais especializados e adaptações curriculares que visam promover a aprendizagem e a inclusão em ambientes escolares.
  • Apoio Sensorial: Crianças autistas podem ter sensibilidades sensoriais; terapias como a integração sensorial ajudam a gerir a hipersensibilidade ou hipossensibilidade a estímulos.
  • Terapia Ocupacional: Visa desenvolver independência em atividades diárias, melhorando habilidades motoras finas e grossas e planejamento motor.
  • Terapia de Integração Social: Grupos de habilidades sociais são importantes para incentivar a interação com pares e o desenvolvimento de habilidades sociais.
  • Apoio Familiar: Treinamento e suporte para as famílias são essenciais, ajudando-os a entender e gerenciar os desafios do autismo.

É crucial a identificação de sinais de autismo e o início das intervenções o mais cedo possível – idealmente, antes dos 3 anos de idade. 

Pois quando as intervenções são iniciadas mais cedo, as crianças têm mais oportunidades de desenvolver habilidades importantes e reduzir dificuldades futuras. 

Onde profissionais como pediatras, psicólogos, terapeutas da fala e terapeutas ocupacionais desempenham papéis críticos no diagnóstico e na definição de planos de intervenção adequados.

Ajustes no ambiente familiar para crianças autistas

Após os sinais de autismo verificados e o diagnóstico realizados, alguns ajustes no ambiente familiar são necessários para proporcionar às crianças autistas um espaço seguro e confortável que favoreça o seu desenvolvimento e bem-estar.

 Aqui estão algumas sugestões para a criação de um ambiente propício:

  • Reduzir estímulos sensoriais: Muitas crianças autistas são hipersensíveis a estímulos sensoriais. Considere minimizar ruídos excessivos, luzes fortes ou piscantes e odores fortes. Tapetes e cortinas podem ajudar a absorver sons e suavizar a iluminação do local.
  • Espaços de calma: Criar um cantinho tranquilo, onde a criança possa se retirar para relaxar quando se sentir sobrecarregada, pode ser benéfico. Almofadas, tendas pequenas ou espaços acolchoados são boas opções.
  • Rotina estruturada: Crianças com autismo geralmente se sentem melhor com uma rotina previsível. Estabeleça horários regulares para refeições, brincadeiras, aprendizado e sono. Tente manter a mesma sequência de atividades diárias para proporcionar consistência.
  • Comunicação visual: Ajudar a criança a entender o que esperar do seu dia pode ser mais fácil com o uso de ferramentas visuais, como pictogramas ou agendas visuais, que ilustram a rotina diária.
  • Organização do espaço: Manter a casa organizada e com espaços bem definidos para cada atividade pode ajudar a criança a compreender e a se orientar no que se espera dela em cada área.
  • Brinquedos e materiais adaptados: Ofereça brinquedos que incentivem habilidades sociais e cognitivas, ajustando-os ao nível de desenvolvimento da criança.

Adaptar o lar para atender às necessidades de uma criança autista não é apenas sobre a reorganização física, mas também sobre criar um ambiente de aceitação que promova o amor e o entendimento.

 Isso envolve compreender as particularidades da criança e estar disposto a fazer mudanças contínuas à medida que ela cresce e suas necessidades mudam. 

autismo na infância

Recursos e suporte para famílias: onde buscar ajuda?

Identificar os sinais de autismo nas crianças é o primeiro passo para garantir que recebam o apoio e os recursos necessários para prosperar. 

Para as famílias que enfrentam esse desafio, existem múltiplos caminhos de suporte aos quais podem recorrer:

  • Serviços de saúde locais: O pediatra ou médico de família pode oferecer as primeiras diretrizes e encaminhamentos para especialistas em desenvolvimento infantil ou neurologistas pediátricos que são capazes de realizar uma avaliação mais aprofundada.
  • Associações de Apoio ao Autismo: Organizações como a Associação Brasileira de Autismo (ABRA) disponibilizam informações, suporte e orientação para melhor compreender o transtorno e como manejar suas implicações no cotidiano.
  • Terapias e Intervenções Multidisciplinares: As terapias comportamentais e educacionais como ABA (Análise do Comportamento Aplicada) e TEACCH são opções reconhecidas que podem ajudar no desenvolvimento de habilidades sociais e de comunicação.
  • Recursos Educacionais Especializados: Escolas e centros educacionais que oferecem recursos adaptados para crianças autistas são essenciais. Consultar a secretaria de educação local pode fornecer informações sobre escolas inclusivas ou especializadas.
  • Assistência Governamental: Informar-se sobre os direitos e benefícios assistenciais previstos por lei para indivíduos com autismo e suas famílias, como acesso a tratamentos e terapias subsidiados pelo sistema público de saúde.

Cada família é única e pode necessitar de um tipo diferente de suporte. Portanto, é fundamental que haja paciência e persistência na busca pelos recursos adequados.

Desenvolvendo um Plano de Ação Pós-Diagnóstico

Após o diagnóstico de autismo em uma criança, pais e professores devem trabalhar em conjunto com profissionais para desenvolver um plano de ação adequado. 

Esse plano é um roteiro personalizado que visa oferecer à criança as ferramentas e apoios necessários para seu desenvolvimento e bem-estar. Aqui estão algumas etapas importantes a serem consideradas:

  1. Consulta com especialistas:
    • Busque aconselhamento com uma equipe multidisciplinar que pode incluir pediatras, neurologistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, entre outros.
    • Avalie os recursos e terapias recomendadas, tais como Análise do Comportamento Aplicada (ABA), Terapia Ocupacional ou Terapia da Fala.
  2. Educação e intervenção precoce:
    • Informe-se sobre programas de intervenção precoce específicos para crianças autistas em sua área.
    • Considere instituições de ensino especializadas ou o apoio em classes regulares com recursos adicionais.
  3. Elaboração do plano individualizado:
    • Crie um Plano Educacional Individualizado (PEI) que estabeleça objetivos e adaptações específicas para a necessidade da criança.
  4. Apoio emocional e social:
    • Considere grupos de apoio para a família e para a criança, com o intuito de compartilhar experiências e aprender com outras famílias que passam pela mesma situação.
    • Explore atividades extracurriculares e sociais que favoreçam a inclusão e o desenvolvimento social da criança.
  5. Acompanhamento e reavaliações:
    • Mantenha um acompanhamento regular com os profissionais envolvidos para monitorar o progresso da criança e fazer ajustes necessários no plano de ação.
    • Esteja aberto a reavaliações periódicas do diagnóstico e das intervenções adotadas, já que as necessidades da criança podem mudar ao longo do tempo.

Não se esqueça de que cada criança é única, e que portanto, o plano de ação deve ser flexível e adaptável às mudanças que ocorrerem ao longo do seu desenvolvimento e que a colaboração contínua entre profissionais de saúde, educadores e a família é a chave para o sucesso do plano.

Concluindo 

Identificar os sinais de autismo é apenas o primeiro passo rumo a um diagnóstico precoce. A jornada dos pais cujos filhos são diagnosticados com autismo é repleta de desafios e aprendizados contínuos, mas, é essa participação que garantirá o sucesso e o tratamento adequado para a criança. É dever dos pais:

  • Estar informados: Manter-se informados sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é essencial. A compreensão dos aspectos do autismo permite que os pais sustentem as necessidades específicas de seus filhos de forma mais eficaz.
  • Buscar apoio profissional: Identificar sinais precoces e procurar uma avaliação especializada é vital. Profissionais especializados podem desenvolver um plano de intervenção individualizado, contemplando terapias comportamentais, educacionais e medicamentosas quando necessário.
  • Promover a comunicação: Pais devem incentivar e facilitar formas de comunicação, seja verbal ou não-verbal, respeitando as habilidades e preferências da criança.
  • Criar ambiente positivo: Proporcionar um ambiente estruturado e compreensivo, que respeite a rotina da criança, minimiza estressores e contribui para o seu bem-estar socioemocional.
  • Advogar pelos seus direitos: Defender os direitos de seus filhos e lutar por uma inclusão efetiva em todas as esferas sociais é parte fundamental do papel dos pais.
  • Oferecer amor e apoio incondicional: Além de todas as medidas práticas, o amor incondicional e o apoio emocional dos pais são pilares onde as crianças com autismo podem fortalecer sua autoestima e desenvolver-se plenamente.

Pode-se concluir que os pais exercem um papel protagonista na vida de seus filhos com autismo. 

Eles são os seus primeiros defensores, educadores e companheiros na trajetória única de cada criança, desempenhando um papel que vai além do suporte: é uma construção diária de um futuro mais inclusivo e mais compreensivo.

 

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4 comentários

Aparecida Eugênio
Aparecida Eugênio

Desconfio que minha neta tenha autismo…minha nora é filho não se abre para conversa ela tem 3 anos e não fala quase nada e estou sentindo que está regredindo como abordar o assunto com eles gostaria de uma ajuda.

Luana Bernardes
Luana Bernardes

Olá, Hugner e Claudineia! Para nós é uma alegria muito grande quando nosso conteúdo é bem avaliado por vocês! Muito, muito obrigada!
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Um abraço,
Luana – Psicopedagoga.

Claudineia Oliveira
Claudineia Oliveira

Eu achei tudo muito bem explicado,parabéns

Hugner m marinho
Hugner m marinho

Que resumo necessário. Vocês estão de parabéns 👏🏻

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