A ansiedade é uma emoção comum que todos experimentamos em diferentes momentos de nossas vidas. No entanto, quando se trata de crianças, essa emoção pode ser particularmente difícil de identificar e entender. Muitas vezes, os sintomas da ansiedade infantil podem ser confundidos com comportamentos normais da infância ou atribuídos a outras causas. Por isso, é crucial estar atento aos sinais e sintomas que podem indicar ansiedade em crianças.
Identificar a ansiedade infantil é fundamental para garantir o bem-estar emocional e mental das crianças, uma vez que é capaz de prejudicar seu desempenho acadêmico, sua interação social e seu relacionamento com os outros.
Além disso, quando não é tratada, a ansiedade pode persistir na idade adulta e ter um impacto significativo na qualidade de vida.
Portanto, é essencial para os pais, professores e profissionais de saúde aprender a reconhecer os sintomas da ansiedade infantil e estar preparados para responder adequadamente. Neste artigo, exploraremos os sinais e sintomas mais comuns de ansiedade em crianças, oferecendo uma compreensão mais profunda dessa condição.
5 Sintomas físicos da ansiedade infantil
De acordo com o IBP (Instituto Brasileiro de Psiquiatria), cerca de 15% das crianças e adolescentes brasileiros sofrem de algum tipo de transtorno de ansiedade.
A ansiedade infantil pode se manifestar de várias formas e em diferentes aspectos da vida da criança. Além dos sintomas emocionais, a ansiedade também pode apresentar sintomas físicos que podem ser observados pelos pais e cuidadores. É importante estar atento a esses sinais para identificar se a criança está sofrendo de ansiedade e procurar ajuda adequada.
Segundo a Dra Ana Beatriz Barbosa Silva:
"A ansiedade infantil é um problema de saúde mental comum que afeta crianças de todas as idades. É importante identificar e tratar a ansiedade infantil para que as crianças possam viver uma vida saudável e produtiva."
Aqui estão alguns dos sintomas físicos comuns associados à ansiedade infantil:
- Reações do sistema nervoso: Crianças ansiosas podem apresentar uma série de reações do sistema nervoso, como palpitações, tremores, suor excessivo, rubor facial e falta de ar. Essas manifestações físicas são o resultado da resposta do organismo ao estresse e são uma maneira de a criança expressar sua ansiedade.
- Distúrbios gastrointestinais: A ansiedade pode afetar diretamente o sistema gastrointestinal da criança. Ela pode apresentar sintomas como dores de estômago frequentes, náuseas, vômitos, diarreia ou constipação. Esses sintomas são causados pelo aumento da atividade do sistema nervoso autônomo, que regula as funções digestivas.
- Tensão muscular: Crianças com ansiedade podem sentir tensão muscular excessiva. Elas podem reclamar de dores de cabeça, dores musculares ou ficarem mais tensas e enrijecidas. A tensão muscular é uma resposta física à ansiedade e pode ocorrer como uma espécie de tentativa do corpo de se proteger do estresse.
- Distúrbios do sono: A ansiedade pode interferir no sono da criança, levando a dificuldades para dormir, insônia, pesadelos ou despertares frequentes. A mente agitada e preocupada da criança pode dificultar o relaxamento e o sono adequado, o que pode afetar negativamente seu bem-estar físico e emocional.
- Mudanças no apetite: A ansiedade também pode afetar o apetite da criança. Ela pode apresentar diminuição ou aumento do apetite, mudanças de preferências alimentares, recusa em comer certos alimentos ou compulsão alimentar. Essas alterações no padrão alimentar podem ser uma resposta emocional à ansiedade vivenciada pela criança.
É importante ressaltar que cada criança pode manifestar a ansiedade de maneira única, e nem todas as crianças apresentarão todos esses sintomas físicos.
Assim como também, esses sintomas físicos também podem ser causados por outras condições de saúde, por isso é fundamental consultar um profissional de saúde para um diagnóstico preciso.
10 Sinais comportamentais da ansiedade infantil
A ansiedade infantil pode se manifestar de diferentes maneiras no comportamento das crianças. A seguir, conheça alguns dos principais sinais comportamentais da ansiedade infantil:
- Inquietação: Crianças ansiosas podem apresentar uma agitação constante, dificuldade em ficar quietas ou sentadas por muito tempo, constantemente mexendo as mãos ou os pés.
- Irritabilidade: A ansiedade pode causar irritabilidade excessiva nas crianças. Elas podem ficar facilmente irritadas com situações cotidianas, demonstrando um comportamento desproporcional à situação em questão.
- Medo excessivo: O medo é um sintoma comum da ansiedade infantil. As crianças ansiosas podem ter medo irracional de coisas específicas, como animais, escuro, separação dos pais ou situações sociais.
- Evitamento: Crianças com ansiedade podem evitar situações que consideram desafiadoras ou ameaçadoras. Elas podem evitar atividades escolares, eventos sociais ou interações com outras crianças.
- Dificuldade de concentração: A ansiedade pode interferir na capacidade da criança de se concentrar. Elas podem ter dificuldade em prestar atenção em sala de aula ou completar tarefas simples.
- Preocupação constante: Crianças ansiosas podem estar sempre preocupadas com o futuro, antecipando situações negativas ou catástrofes que possam ocorrer.
- Insônia: A ansiedade pode prejudicar o sono das crianças. Elas podem ter dificuldade para adormecer, acordar frequentemente durante a noite ou ter pesadelos relacionados à ansiedade.
- Comportamentos compulsivos: Algumas crianças ansiosas podem desenvolver comportamentos compulsivos, como lavagem excessiva das mãos, verificação constante de portas trancadas ou arrumação obsessiva.
- Choro frequente: Crianças com ansiedade podem chorar com mais frequência, muitas vezes sem motivo aparente.
- Sintomas físicos: A ansiedade também pode se manifestar através de sintomas físicos, como dores de barriga, dores de cabeça, sudorese excessiva, tremores ou tensão muscular.
Caso você perceba esses sinais de forma persistente e que estejam causando impacto na vida da criança, é importante buscar a orientação de um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra especializado em saúde infantil.
Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento da ansiedade infantil?
A ansiedade infantil pode ser influenciada por diversos fatores de risco que podem afetar o seu desenvolvimento. Portanto, é importante entender esses fatores para poder identificar a ansiedade infantil e buscar o tratamento adequado.
Aqui estão alguns dos principais fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento da ansiedade em crianças:
- Genética: A ansiedade pode ter uma predisposição genética. Se um dos pais ou outros membros da família possui transtornos de ansiedade, a criança pode ter uma maior probabilidade de desenvolver ansiedade também. No entanto, é importante ressaltar que a genética não é o único fator determinante e que outros fatores ambientais também desempenham um papel importante.
- Ambiente familiar: O ambiente familiar pode desempenhar um papel significativo no desenvolvimento da ansiedade infantil. Crianças que crescem em famílias com um alto nível de estresse, conflitos constantes, falta de apoio emocional ou experiências traumáticas têm maior probabilidade de desenvolver ansiedade. A maneira como os pais lidam com o estresse e a ansiedade também pode influenciar o desenvolvimento emocional da criança.
- Experiências traumáticas: Experiências traumáticas, como abuso físico, emocional ou sexual, violência familiar, divórcio dos pais, morte de entes queridos, desastres naturais ou acidentes graves, podem desencadear a ansiedade infantil. Essas experiências podem criar um estado de hiper-alerta na criança, fazendo com que ela desenvolva uma resposta de ansiedade em situações semelhantes no futuro.
- Estilo parental: O estilo de criação dos pais também pode influenciar o desenvolvimento da ansiedade infantil. Pais superprotetores, que não permitem que a criança assuma riscos e explore o mundo ao seu redor, podem transmitir a mensagem de que o mundo é um lugar perigoso e causar insegurança na criança. Por outro lado, pais negligentes ou que não fornecem apoio emocional adequado também podem aumentar a vulnerabilidade da criança à ansiedade.
- Pressões sociais: As pressões sociais, como as expectativas acadêmicas ou sociais muito altas, a pressão dos colegas, a necessidade de se encaixar ou a preocupação constante com o desempenho podem contribuir para a ansiedade infantil. Crianças que enfrentam dificuldades em se relacionar com os colegas ou que têm baixa autoestima também são mais propensas a desenvolver ansiedade.
- Alterações neuroquímicas: Existem evidências de que alterações nos neurotransmissores do cérebro, como a serotonina, podem desempenhar um papel no desenvolvimento da ansiedade. Essas alterações podem ser resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais.
É importante lembrar que a presença desses fatores de risco não significa necessariamente que uma criança desenvolverá ansiedade. 7
Pois, cada criança é única e pode responder de maneira diferente às circunstâncias. Além disso, nem todas as crianças expostas a esses fatores desenvolverão ansiedade.
Como ajudar uma criança com ansiedade infantil?
Quando se identifica que uma criança está sofrendo de ansiedade, é importante oferecer apoio adequado e eficaz para ajudá-la a lidar com seus medos e preocupações. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar os pais e cuidadores a apoiar as crianças que enfrentam ansiedade infantil:
- Comunicação aberta e acolhedora: Escute atentamente as preocupações da criança e mostre empatia. Mostre-se disponível para conversar sobre seus medos e ansiedades, validando seus sentimentos e oferecendo tranquilidade.
- Ensine técnicas de relaxamento: Identificar e ensinar técnicas de relaxamento pode ajudar as crianças a lidar com a ansiedade. Práticas como a respiração profunda, a visualização guiada, a meditação ou a prática de atividades artísticas podem ser eficazes para acalmar a mente e o corpo da criança.
- Estabeleça uma rotina estruturada: As crianças com ansiedade se beneficiam de uma rotina previsível que lhes proporciona segurança e estabilidade. Estabeleça horários regulares para atividades diárias, como comer, dormir, brincar e estudar, para que a criança saiba o que esperar.
- Simplifique as tarefas: Divida as tarefas em etapas menores e mais gerenciáveis, ajudando a criança a se sentir mais confiante em sua capacidade de concluí-las. Ofereça elogios e incentivos ao longo do caminho para encorajá-la.
- Evite reforçar a ansiedade: Embora seja natural querer proteger a criança, é importante não reforçar seus medos e preocupações. Ao invés disso, encoraje-a a enfrentar os desafios de forma gradual, mostrando que ela é capaz de superá-los.
- Promova um estilo de vida saudável: Certifique-se de que a criança esteja recebendo uma alimentação equilibrada, praticando exercícios físicos regulares e dormindo o suficiente. Um estilo de vida saudável pode ajudar a reduzir a ansiedade e promover o bem-estar geral.
- Procure suporte profissional: Se a ansiedade da criança persistir ou interferir significativamente em sua vida diária, é importante buscar apoio profissional. Um profissional de saúde mental especializado em crianças pode oferecer orientação e estratégias mais específicas para lidar com a ansiedade infantil.
Lembrando que cada criança é única e pode responder de maneira diferente a diferentes estratégias.
Assim, o importante, de fato, é fornecer um ambiente seguro e acolhedor, demonstrando amor e apoio enquanto ajuda a criança a desenvolver habilidades para gerenciar sua ansiedade de forma saudável.
Importância do diagnóstico precoce da ansiedade infantil
O diagnóstico precoce da ansiedade infantil desempenha um papel fundamental na garantia do bem-estar e desenvolvimento saudável das crianças.
Pois, identificar sinais e sintomas precoces de ansiedade em crianças permite que intervenções apropriadas sejam implementadas o mais cedo possível, ajudando a prevenir complicações futuras e promover a saúde mental a longo prazo.
Desse modo, o diagnóstico precoce atua das seguintes formas:
- Prevenção e redução de complicações: O diagnóstico precoce da ansiedade infantil possibilita a implementação de medidas preventivas e a intervenção adequada. Ao identificar a ansiedade em uma fase inicial, os profissionais de saúde podem oferecer suporte adequado às crianças e suas famílias, reduzindo o risco de complicações mais graves. Um tratamento oportuno também ajuda a evitar o agravamento dos sintomas e a influência negativa no desenvolvimento emocional e social da criança.
- Melhoria na qualidade de vida: Identificar a ansiedade infantil precocemente leva a uma melhor qualidade de vida para a criança e sua família. A ansiedade não tratada pode interferir no desempenho escolar, relacionamentos interpessoais e habilidades de enfrentamento. Ao diagnosticar e tratar a ansiedade infantil cedo, é possível auxiliar a criança a desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis e melhorar seu bem-estar geral.
- Intervenção apropriada: O diagnóstico precoce ajuda a garantir que a intervenção seja adequada às necessidades específicas da criança. Crianças com ansiedade podem se beneficiar de terapia cognitivo-comportamental, terapia de jogo, psicoterapia ou uma combinação de diferentes abordagens terapêuticas. Ao identificar a ansiedade infantil precocemente, os profissionais de saúde podem personalizar o tratamento de acordo com os sintomas e a gravidade da ansiedade da criança, maximizando os resultados positivos.
- Redução do impacto a longo prazo: A ansiedade não tratada em crianças pode persistir na vida adulta e levar a problemas de saúde mental mais sérios, como transtornos de ansiedade crônicos, depressão ou baixa autoestima. No entanto, ao intervir precocemente, é possível reduzir esse impacto a longo prazo e proporcionar à criança as habilidades necessárias para gerenciar a ansiedade ao longo de sua vida.
- Promoção do desenvolvimento saudável: Identificar a ansiedade infantil precocemente não só ajuda a enfrentar os sintomas imediatos, mas também permite que a criança seja apoiada em seu desenvolvimento saudável. Ao fornecer estratégias de enfrentamento e apoio emocional, é possível melhorar a autoconfiança, a resiliência e a capacidade de lidar com o estresse. Isso fortalece a saúde mental geral da criança e a prepara para enfrentar os desafios da vida com maior confiança.
É essencial reconhecer a importância do diagnóstico precoce da ansiedade infantil e estar atento a quaisquer sinais ou sintomas que possam indicar a presença dessa condição.
Pois, ao buscar aconselhamento de profissionais de saúde qualificados, pais e cuidadores podem garantir uma detecção e intervenção precoces, proporcionando às crianças o apoio de que precisam para um desenvolvimento saudável e sucesso em sua vida diária.
Fechando o assunto:
A ansiedade infantil é uma realidade que afeta cerca de 20% de crianças em todo o mundo.
Assim, identificá-la é crucial para garantir o bem-estar emocional e mental dos pequenos, uma vez que a ansiedade não tratada pode prejudicar seu desempenho acadêmico, interações sociais e relacionamentos.
Além disso, a ansiedade não tratada na infância pode persistir na idade adulta, tendo um impacto significativo na qualidade de vida.
Nesse contexto, é fundamental reconhecer a importância do diagnóstico precoce da ansiedade infantil e estar atento a quaisquer sinais ou sintomas que possam indicar a presença dessa condição e buscar orientações profissionais o quanto antes.
Nós, da SunKids, compartilhamos esse compromisso com o bem-estar infantil. Acreditamos que cuidar da saúde emocional das crianças é essencial, e é por isso que apoiamos a conscientização sobre a ansiedade infantil.
Encorajamos todos os pais, cuidadores e educadores a estarem atentos e a fornecer o apoio necessário às crianças que enfrentam essa condição. Juntos, podemos criar um ambiente que promova o desenvolvimento saudável e a felicidade da futuras gerações.
Fontes consultadas:
- Instituto Brasileiro de Psiquiatria (IBP)
- Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)
- Ministério da Saúde
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10 comentários
Olá, tenho uma filha de 4 anos e estou preocupada com ela, desde os 2 anos e meio que venho observando algumas coisas nela que no início achei que fosse normal, porém agora vejo que não é. Ela tem medo de tudo e qualquer bicho tem medo de ficar na escola, não deixa a professora fechar a porta não come nada na escola, tem mania de lavar as mãos sempre, não suporta ficar com a roupa suja de algum coisa e chora muito se eu ou o pai dela não estiver por perto, é muito seletiva pra alimentação não come com a mão dela de jeito nenhum, rói as unhas e arranca a pele dos pés e mãos e na boca. Não sei oq pode ser mais suspeito de transtorno de ansiedade
Olá, Wanderley e Denise! Antes de tudo, parabéns por estarem juntos cuidando da saúde emocional da pequena de vocês. A ansiedade generalizada traz realmente palpitações cardíacas, tremores, falta de ar, mais do que isso, assusta porque a criança não sabe de onde essas emoções estão vindo. É importante, nesse sentido, que ela faça acompanhamento psicológico para averiguar as possíveis causas por trás desses sintomas e assim diminuí-los. Se ela passou por algum trauma recente, ficou impressionada com algo que ouviu ou mesmo viu, tudo isso pode ser um gatilho para crises de ansiedade.
É importante que vocês continuem ao lado dela, dando suporte e conforto. Crianças não têm ferramentas internas para lidar com tamanho sofrimento (muitas vezes até os adultos também não).
No final dessa matéria existe um campo para que vocês preencham para receber conteúdos tão relevantes quanto esse e poderão ajudá-los nesse processo.
Contem conosco!
Com carinho,
Luana.
Olá não sei o horário que VCS vão ler esse comentário más hoje já é 1:36 e estamos aqui com esse caso mais grave a crise generalizada a minha filha tem 9 anos já estamos no sétimo dia que ela tem crises com muita palpitações e alterações cardíacas estamos ainda desesperados precisando de ajuda médica ela foi parar na emergência duas vezes Ficou internada uma vez para fazer uma investigação e foi lá que eles diagnósticou a crise de ansiedade generalizada agora estamos tentando ajudar ela e também sobreviver a essa situação que também mexe com o nosso psicológico espero que todos estejam cientes que é muito importante todos manterem a calma que Deus ajude a todos nós 🙌
Oi, Mary! Que bom que podemos ajudar você e a sua pequena.
Mary, sua filha, pela idade, está entrando na adolescência, fase em que começamos a ter maior consciência sobre o nosso Eu, portanto, pensamentos como este que ela relata podem, sim, aparecer. O que você já fazendo é algo maravilhoso: escutando e dando o apoio que ela precisa. O que você também pode fazer é levá-la para uma consulta com um psicólogo. Caso não possa arcar financeiramente, veja se na tua cidade existe uma unidade do CAPS. Se não houver, vá até a unidade de saúde básica mais próxima e se informe sobre atendimendo psicológico gratuito – em universidade de Psicologia existem também.
No mais, continue sendo amorosa e paciente com a sua filha. Há abraços que param qualquer crise de ansiedade, por mais assustadora que ela seja.
Com carinho,
Luana.
Boa noite a todos, meu nome é Mary e pesquisei hoje sobre ansiedade na infância e gostei muito de tudo que eu li. Esse artigo me ajudou bastante para saber lidar com minha filha e entender um pouco sobre esse assunto de ansiedade e procurar ajuda necessário. Hoje minha filha de 12 anos veio conversar comigo chorando e falando que toda noite chora com medo de morrer, fica pensando nisso toda noite, eu fiquei muito preocupada, conversei bastante com ela e agora que ela me falou vou poder ajudar a tirar esse pensamento ruim da cabecinha dela. Acredito que ela possa estar com algum tipo de ansiedade mas ainda é cedo pra mim tirar conclusões. Se alguém puder me dar alguma dica do que fazer, estou aceitando toda ajuda possível. Obrigada.