O Teste do Olhinho é tão necessário quanto o Teste do Pezinho, o mais conhecido entre os testes para recém-nascidos.
Inclusive, eles devem ser feitos no bebê em suas primeiras horas de vida e que são fundamentais para garantir e conhecer sua saúde.
Até porque, quanto mais cedo qualquer problema ocular for encontrado, mais cedo você e seu filho poderão ser ajudados.
Com o Teste do Olhinho é possível detectar a tempo várias doenças oculares.
Principalmente as que precisam de tratamento urgente, como:
- catarata congênita (que se não tratada pode evoluir para cegueira); e
- retinoblastoma (o tumor mais frequente na infância).
Dessa forma, quando diagnosticados precocemente, com auxílio do Teste do Olhinho, é possível tratá-los.
Teste do olhinho: o que é e como funciona?
Assim como falamos acima, o teste do olhinho, embora bastante simples de ser realizado, é fundamental para diagnósticos precoces de doenças oftalmológicas.
No Teste do Olhinho, um feixe de luz é utilizado para iluminar diretamente o olho do bebê.
Assim, estimulará a produção de um reflexo vermelho natural no globo ocular.
Caso a produção desse reflexo ocorra sem nenhum tipo de obstáculo, ou formação de coloração branca, é sinal de que o bebê apresenta uma visão saudável.
Há ainda o teste do reflexo pupilar. Neste teste, verifica-se como as pupilas do bebê reagem à luz.
Pupilas saudáveis encolhem instantaneamente com a incidência da luz, se isso não ocorrer, pode ser um indicativo de problema oftalmológico também.
O Teste do Olhinho quando realizado ainda na maternidade, verifica se o recém-nascido move os olhos em relação a objetos visuais chamativos - uma forma primária de assegurar que estão enxergando.
Inclusive, esse tipo de teste com maior movimentação de objetos também podem ser usados para verificar a visão de bebês mais velhos e crianças pequenas que ainda não são capazes de falar.
Como a visão infantil se desenvolve?
Até os seis meses de vida, o desenvolvimento da visão ocorre de forma acelerada e depois avança progressivamente até a criança chegar aos seus quatro anos de idade.
Para efeito comparativo, enquanto recém-nascidos enxergam apenas contrastes de cor, bebês de quatro meses já têm a visão de cores de um adulto.
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria:
- recém-nascidos: enxerga sem nitidez, apenas contrastes de cor;
- quatro meses: o bebê adquire visão de profundidade, o que permite estender as mãozinhas buscando pegar objetos próximos;
- desenvolvimento de maior sensibilidade aos contrastes;
- quatro anos: sistema visual totalmente desenvolvido, que pode ser moldado até por volta dos 10 anos de idade.
O que pode ser sinal de doença ocular?
Alguns dos sinais mais conhecidos que podem sugerir alterações oculares estão:
- alterações quanto ao reflexo vermelho (que pode ser percebido pelos pais através de fotos com flash ligado);
- pálpebras caídas (ptose palpebral);
- dificuldade para enxergar os pais, irmãos ou objetos quando estiverem a uma distância um pouco maior;
- lacrimejamento constantes (olhos sempre cheios d’água);
- desvio ocular (estrabismo) ainda que sutil, quando a criança inclina o pescoço para um lado para enxergar determinados objetos ou tampa um dos olhos.
Como você pôde perceber, a visão, este sentido tão precioso, é examinado desde a maternidade, com o Teste do Olhinho, para garantir que esteja se desenvolvendo conforme o esperado.
E, como as crianças podem não saber que têm um problema de visão sem exames de rotina, existe o risco de um problema não ser detectado, o que pode afetar seu desenvolvimento e educação.
Portanto, se você tiver alguma dúvida sobre a visão de seu filho, consulte um pediatra ou vá a um oftalmologista.
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