Alergias alimentares em crianças: Tudo que você precisa saber imediatamente

Alergias alimentares em crianças: Tudo que você precisa saber imediatamente

Introdução às alergias alimentares em crianças

As alergias alimentares em crianças são uma preocupação crescente na sociedade atual. Estima-se que cerca de 8% das crianças em todo o mundo sejam afetadas por algum tipo de alergia alimentar. Mas o que são exatamente as alergias alimentares e por que elas são tão importantes de se entender?

Uma alergia alimentar ocorre quando o sistema imunológico de uma criança reage de forma exagerada a determinados alimentos, reconhecendo-os como substâncias prejudiciais. Isso desencadeia uma série de reações alérgicas, que podem variar em sua gravidade.

Dessa forma, é importante ressaltar que alergias alimentares são diferentes de intolerâncias alimentares, embora ambas possam causar desconforto e sintomas.

Os principais sintomas das alergias alimentares

Os sintomas das alergias alimentares podem variar de leves a graves e podem afetar diferentes partes do corpo. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

  • Coceira na boca ou lábios
  • Inchaço dos lábios, língua, rosto ou garganta
  • Urticária ou erupção cutânea
  • Dor abdominal, cólicas ou náuseas
  • Diarreia ou vômito
  • Dificuldade em respirar, chiado no peito ou falta de ar
  • Tonturas ou desmaios

É fundametal lembrar que os sintomas das alergias alimentares podem parecer insignificantes em alguns casos, mas podem se agravar rapidamente.

Portanto, esteja atento a quaisquer sinais de alergias alimentares em crianças e procurar ajuda médica assim que possível. 

Alergias alimentares em crianças

Fatores de risco para o desenvolvimento de alergias alimentares

Embora não seja possível prever com certeza quem desenvolverá alergias alimentares, existem alguns fatores de risco conhecidos. Alguns dos fatores que podem aumentar a probabilidade de uma criança desenvolver alergias alimentares incluem:

  1. Histórico familiar: Se um ou ambos os pais têm alergias, há uma maior chance de a criança também desenvolver alergias alimentares.
  2. Introdução tardia a alimentos sólidos: Acredita-se que a introdução tardia e gradual de alimentos sólidos possa aumentar o risco de desenvolvimento de alergias alimentares.
  3. Amamentação exclusiva por menos de 4 meses: A amamentação exclusiva por pelo menos 4 meses é recomendada para reduzir o risco de alergias alimentares.
  4. Outras alergias ou condições médicas: As crianças que já têm outras alergias ou condições médicas, como eczema, têm uma probabilidade maior de desenvolver alergias alimentares.
  5. Exposição precoce a alérgenos: A exposição precoce a alérgenos, como amendoim, pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de alergias alimentares em algumas crianças.

Diagnóstico e tratamento 

O diagnóstico de alergias alimentares em crianças é feito por meio de uma combinação de histórico médico detalhado, testes cutâneos e exames de sangue. Uma vez identificados os alimentos aos quais a criança é alérgica, a melhor forma de tratamento é a evitação completa desses alimentos.

Além disso, os médicos podem prescrever medicamentos para controlar os sintomas alérgicos, como anti-histamínicos e epinefrina, para casos de reações graves.

Assim, é de suma importância que os pais e responsáveis estejam bem informados sobre como lidar com uma reação alérgica e possuam os medicamentos apropriados sempre disponíveis.

Alergias alimentares em crianças: cuidados

Os alimento que mais causam alergias alimentares em crianças 

As alergias alimentares podem variar de pessoa para pessoa, e as crianças podem ser alérgicas a uma variedade de alimentos. No entanto, alguns alimentos são mais comumente associados a alergias em crianças. É importante observar que estas alergias podem se desenvolver em qualquer fase da vida e que a gravidade das reações pode variar. Confira a seguir os alimentos que frequentemente causam alergias em crianças incluem:

  1. Leite de vaca: Muitas crianças podem ser alérgicas às proteínas encontradas no leite de vaca.

  2. Ovos: As alergias a ovos são comuns em crianças, afetando especialmente a clara do ovo.

  3. Amendoim: As alergias a amendoins podem ser sérias e, em alguns casos, durar toda a vida.

  4. Frutos do mar: Peixes e crustáceos são conhecidos por causar alergias alimentares em algumas crianças.

  5. Nozes: Amêndoas, castanhas, nozes e outras nozes podem desencadear alergias.

  6. Soja: A soja é um dos principais alérgenos alimentares, afetando algumas crianças.

  7. Trigo: Algumas crianças podem ser alérgicas ao glúten encontrado no trigo.

  8. Frutas cítricas: Embora menos comum, alergias a frutas cítricas como laranja e limão podem ocorrer.

É importante notar que a introdução de alimentos sólidos para bebês deve ser feita com cuidado, e os pais devem ficar atentos a qualquer sinal de reação alérgica.

Se houver suspeita de alergia alimentar em uma criança, é crucial consultar um profissional de saúde para diagnóstico e orientação adequados.

Impacto das alergias alimentares na vida diária das crianças

As alergias alimentares podem ter um impacto significativo na vida diária das crianças.

Uma vez que além dos sintomas físicos, as restrições alimentares podem ser emocionalmente desafiadoras para as crianças, especialmente quando estão na escola ou em eventos sociais. Elas podem se sentir diferentes ou excluídas quando não podem consumir os mesmos alimentos que seus colegas.

Os pais também precisam estar atentos a possíveis traços de alimentos alergênicos em produtos industrializados.

Desse modo, procure ler os rótulos cuidadosamente e garantir que os alimentos consumidos sejam seguros para a criança.

Como lidar com as alergias alimentares na escola

A escola desempenha um papel fundamental na segurança e bem-estar das crianças com alergias alimentares. Os pais devem se comunicar de forma clara com a equipe escolar, fornecendo informações sobre as alergias alimentares da criança e os alimentos que devem ser evitados. Assim como também, é importante trabalhar em conjunto para desenvolver um plano individual de ação em caso de reação alérgica.

De modo geral, as escolas também estão cada vez mais conscientes da importância de serem ambientes seguros para crianças com alergias alimentares.

Algumas medidas comuns incluem: proibir a partilha de alimentos, fornecer opções de refeições seguras e treinar a equipe para reconhecer os sinais de uma reação alérgica.

Conclusão

Em resumo, as alergias alimentares em crianças demandam uma atenção especial de pais, escolas e profissionais de saúde, dada a sua crescente prevalência.

Os sintomas, variando de leves a graves, não só afetam a saúde física, mas também têm implicações significativas na qualidade de vida emocional das crianças, especialmente em ambientes sociais e escolares.

Neste contexto, é essencial que cuidadores estejam munidos de conhecimento para identificar sinais precoces, realizar diagnósticos precisos e implementar práticas preventivas.

Embora a cura definitiva ainda não seja uma realidade, a estratégia crucial de evitar rigorosamente alimentos alergênicos, aliada ao tratamento adequado com medicamentos, é fundamental para controlar os sintomas e prevenir reações adversas. 

Assim, ao promover a conscientização contínua e fomentar a colaboração entre pais, escolas e profissionais de saúde, podemos construir um ambiente mais seguro e inclusivo para as crianças enfrentando desafios relacionados às alergias alimentares, proporcionando-lhes oportunidades para uma vida plena em saúde e bem-estar! 

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