Chupeta e mamadeira: Idade ideal, consequências e dicas para largar

Chupeta e mamadeira: Idade ideal, consequências e dicas para largar

O uso de chupetas e mamadeiras é uma prática comum entre os pais de recém-nascidos e crianças pequenas. Esses itens são frequentemente utilizados para acalmar os bebês e facilitar a alimentação.

No entanto, muitos pais se perguntam: "Chupeta e mamadeira: existe idade certa para criança largar?" Essa dúvida é válida e merece uma análise cuidadosa. Neste artigo, vamos explorar as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e outros especialistas, além de oferecer dicas práticas para os pais.

Benefícios do uso de chupetas e mamadeiras

Acalmando o bebê

Um dos principais benefícios da chupeta é sua capacidade de acalmar o bebê, uma vez que o ato de sugar pode proporcionar conforto e segurança, ajudando a reduzir o choro e a ansiedade. 

De fato, a Sociedade Brasileira de Pediatria destaca que o uso da chupeta durante a soneca pode até diminuir o risco de morte súbita infantil, pois ajuda a manter as vias aéreas abertas.

Facilitação na alimentação

As mamadeiras são uma alternativa prática para a alimentação dos bebês, especialmente para mães que não podem amamentar. Elas permitem que outros membros da família também participem da alimentação, criando laços e facilitando a rotina dos cuidados com a criança.

Quando é o momento certo para largar?

A SBP recomenda que o uso da chupeta e da mamadeira seja limitado. 

Dessa forma, para a chupeta, o ideal é que a criança comece a largá-la por volta dos 2 anos de idade.

Já para a mamadeira, a recomendação é que ela seja eliminada até os 1 ano e meio.

Essa orientação visa prevenir problemas dentários e de fala, que podem surgir com o uso prolongado.

Fases de desenvolvimento infantil

É importante entender que cada criança é única e pode apresentar diferentes sinais de prontidão para largar a chupeta e a mamadeira.

Geralmente, entre 1 e 3 anos, as crianças começam a desenvolver habilidades de comunicação e estão mais abertas a novas experiências.

Essa é uma fase crucial para o desmame, uma vez que a criança pode começar a expressar suas necessidades de forma mais clara. 

chupeta e mamadeira quando largar

Efeitos do uso prolongado de chupetas e mamadeiras

Problemas dentários

O uso prolongado de chupetas e mamadeiras pode levar a problemas ortodônticos. A sucção constante pode interferir no crescimento e na posição dos dentes, resultando em mordidas inadequadas. 

Nesse sentido, a SBP alerta que, se não forem retiradas a tempo, essas práticas podem exigir intervenções ortodônticas no futuro.

Alterações na fala

Outro ponto importante é que a utilização excessiva da chupeta pode afetar o desenvolvimento da fala.

Pois, a criança que está constantemente com a chupeta na boca pode ter dificuldades para articular palavras corretamente, o que pode atrasar seu desenvolvimento linguístico.

Dependência emocional

A chupeta e a mamadeira também podem criar uma dependência emocional. 

Embora sejam úteis para acalmar os bebês, quando usadas por muito tempo, podem fazer com que a criança não desenvolva outras formas de auto-consolo, como abraçar um brinquedo ou buscar a presença dos pais.

Dicas para ajudar a criança a largar a chupeta e a mamadeira

Métodos graduais de desmame

Um dos métodos mais eficazes para ajudar a criança a largar a chupeta e a mamadeira é o desmame gradual. 

Isso significa que os pais devem reduzir o uso desses itens aos poucos, permitindo que a criança se acostume com a ideia de ficar sem eles. 

Por exemplo, podemos estabelecer horários específicos para o uso da chupeta e da mamadeira, até que eles sejam eliminados completamente.

Substituições positivas

Outra estratégia é oferecer alternativas que possam substituir a chupeta e a mamadeira. 

Um brinquedo favorito ou um cobertor macio podem ajudar a acalmar a criança, proporcionando conforto sem a necessidade de sucção. Essa abordagem pode facilitar a transição e tornar o processo mais suave.

O papel dos pais nesse processo

Comunicação e empatia

Os pais desempenham um papel fundamental na transição da criança. 

Dessa forma, é importante se comunicar de forma clara e empática sobre por que é importante largar a chupeta e a mamadeira. 

Assim, conversar com a criança, explicando que ela está crescendo e se tornando mais independente, pode ajudar a motivá-la a abandonar esses hábitos.

 

chupeta e mamadeira: quando largar?

Estabelecendo rotinas

Estabelecer rotinas é outra maneira eficaz de ajudar a criança a largar a chupeta e a mamadeira. 

Portanto, criar um ritual de boa noite sem a chupeta, por exemplo, pode ser uma forma de encorajar a criança a se sentir confortável sem esses itens. 

A consistência nas rotinas ajudará a criança a entender que é possível se sentir segura e amada, mesmo sem a chupeta ou a mamadeira.

FAQs sobre chupetas e mamadeiras

Qual a idade ideal para largar a chupeta?

A SBP recomenda que a criança comece a largar a chupeta por volta dos 2 anos de idade, para evitar problemas dentários e de fala.

Como lidar com a resistência da criança?

É importante ser paciente e empático. Ofereça alternativas e explique a importância do desmame de forma clara e carinhosa.

Existem alternativas à chupeta e mamadeira?

Sim, brinquedos de conforto, cobertores e outros objetos pessoais podem ajudar a substituir a chupeta e a mamadeira.

O que fazer se a criança não quer largar?

Mantenha a calma e continue oferecendo apoio. Tente métodos graduais e converse com a criança sobre o que está acontecendo.

Quais os sinais de que a criança está pronta para largar?

Se a criança começar a mostrar interesse em atividades que não envolvem a chupeta ou a mamadeira, pode ser um sinal de que ela está pronta para a transição.

Como a amamentação influencia o uso de chupetas?

A amamentação pode satisfazer o reflexo de sucção, o que pode reduzir a necessidade de chupetas. No entanto, se a criança depende muito da chupeta, pode ser necessário um desmame gradual.

Há riscos associados ao uso prolongado de chupetas?

Sim, o uso prolongado pode levar a problemas dentários, alterações na fala e dependência emocional. Por isso, é importante seguir as orientações dos pediatras para evitar essas consequências.

 

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